quinta-feira, 31 de março de 2011

Goiás faz 3x0 na Ponte Preta


Com uma campanha apenas razoável no Campeonato Goiano (terceiro colocado, sete pontos atrás do líder Atlético-GO), o Goiás vai muito bem na Copa do Brasil. Após golear o Vitória-ES (4 a 1) na estreia, o Esmeraldino também se classificou para as oitavas de final da competição sem a necessidade do jogo de volta. Na noite desta quinta-feira, a equipe foi a Campinas e bateu a Ponte Preta por 3 a 0 no estádio Moisés Lucarelli.
O Esmeraldino vai enfrentar nas quartas de final o ganhador do confronto entre São Paulo e Santa Cruz, que decidem a vaga na próxima quarta-feira, na Arena Barueri. No primeiro jogo, o time pernambucano, no Arruda, ganhou por 1 a 0.
O Goiás precisou de apenas dez minutos para abrir o marcador. Guto recebeu, invadiu a área e finalizou sem defesa para o goleiro Bruno.
Apesar da vantagem obtida fora de casa, o time goiano não recuou. E ampliou aos 31. Novamente com o atacante Guto. Desta vez, cobrando falta com muita categoria.
Com 2 a 0 contra, a Ponte buscou a reação, mas demonstrou falta de articulação, sem levar grande perigo para a meta de Harlei.
A esperança do time de Campinas reagir na etapa final ficou abalada com apenas dois minutos. Oziel cobrou um lateral com força para a área. O goleiro Bruno subiu absoluto para defender, mas soltou a bola nos pés de Felipe Amorim, que não titubeou e mandou para a rede.
Com a vantagem de três gols, o Goiás recuou e deu mais campo para a Ponte Preta. Na base da disposição, o time de Campinas se mandou para o ataque. Mas Harlei fez duas grandes defesas e garantiu a classificação direta do Esmeraldino para as oitavas. E a Ponte chegou a cinco jogos sem vitória (quatro no Paulista).

Grêmio Prudente surpreende e vence o galo mineiro por 2x1 - copa do brasil


Grêmio Prudente e Atlético-MG fizeram o duelo de um tempo só no Prudentão, no interior de São Paulo. Apesar de estar na Série B do Brasileirão e ocupar a lanterna do Campeonato Paulista, o time foi melhor que o rival, apontado como um dos favoritos ao título da competição. O jogo foi resumido apenas aos primeiros 45 minutos, já que na etapa final ninguém criou nada, o que acabou dando sono nos torcedores presentes ao estádio. Com gols de Eraldo e Juan, contra um de Magno Alves, o Prudente não só conseguiu o jogo de volta, mas também uma vantagem razoável para enfrentar o Galo na próxima quarta-feira, às 21h50m (de Brasília), na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas. Um empate por qualquer placar da a vaga ao Prudente ou uma derrota por um gol de diferença, desde que o time marque mais de dois tentos. O Atlético-MG precisa vencer por 1 a 0 ou por qualquer placar, desde que com dois gols de vantagem. O resultado de 2 a 1 para o Galo leva a decisão para os pênaltis.
Já pelo Campeonato Paulista, a equipe de Presidente Prudente tem compromisso neste domingo, às 18h30m, contra o Santo André, no ABC Paulista. Já o Atlético-MG encara o Democrata-GV, no mesmo horário, em Governador Valadares.
Prudente nem parece o lanterna do Paulista
O jogo começou num ritmo bom e o Grêmio Prudente nem parecia o lanterna do Campeonato Paulista. O time tocava a bola e tentava partir para o campo de ataque. O Atlético-MG, mesmo que de forma mais cadenciada, tentava dominar o meio-campo e teve a primeira boa chance do jogo. Numa cobrança de falta de Ricardinho, o goleiro Márcio foi no ângulo esquerdo evitar a abertura do placar.
Mas o castigo veio três minutos depois. Após cobrança de escanteio da esquerda, Eraldo, artilheiro do Campeonato Mineiro do ano passado pelo Democrata-GV, se antecipou, e dentro da pequena área fez de cabeça 1 a 0 para o Prudente. Falha das 'Torres Gêmas' Réver e Leonardo Silva, e do goleiro Renan Ribeiro.
O gol deixou ainda mais claro que o Prudente era melhor na partida. Em duas oportunidades, o time perdeu a chance de ampliar, uma com o próprio Eraldo, num chute de fora da área, e outra que começou com Juan e terminou com Serginho tirando em cima da linha. O atacante deixou Réver no chão e bateu cruzado para a defesa de Renan. No rebote, o volante do Galo e Eraldo chegaram de carrinho, mas por uma fração de segundo o atleticano chegou antes e evitou o segundo gol.
Sem conseguir chegar no toque de bola, o time de Dorival recorreu a uma velha arma: o lançamento longo de Ricardinho. O camisa 10 acertou belo passe do meio-campo para Magno Alves. Na meia-lua, ele matou no peito e girou batendo para empatar: 1 a 1 e belo gol do Magnata.
Mas não deu tempo de comemorar, já que menos de três minutos depois o Grêmio Prudente chegou ao segundo gol, também numa bela jogada. Raí carregou com liberdade pela esquerda e descolou ótimo cruzamento para Juan. Nas costas do lateral Leandro, ele bateu de primeira, cruzado, sem chances para Renan Ribeiro.
Com o placar em 2 a 1 e sem conseguir reagir, o Galo ainda viu o árbitro deixar de marcar um pênalti para o adversário, numa entrada de Leandro em Juan.
Segundo tempo sofrível
Na volta do intervalo, Dorival fez duas alterações. Tirou Renan Oliveira e Ricardo Bueno para as entradas do estreante Leleu e do atacante Neto Berola. Se a intenção era dar velocidade ao time, não foi isso que se viu nos primeiros 15 minutos. Com um futebol apagado, burocrático e sem criação, o time não chegou sequer a ameaçar o goleiro Márcio. Já os donos da casa também não criavam muito, apegados ao placar de 2 a 1 que daria boa vantagem para o jogo de volta, em Sete Lagoas.
O tempo passava e o panorama do jogo continuava o mesmo. Ao contrário dos primeiros 45 minutos, o jogo caiu muito, e os times sequer chutavam a gol. O Galo, equipe da primeira divisão, não demonstrava interesse em reverter o placar, enquanto o Prudente até que tentava ir ao ataque, mas sem qualidade.
Sem que ninguém tentasse mudar este quadro, o jogo se arrastou até os 49 minutos do segundo tempo, já que o árbitro fez valer a regra e descontou tudo que tinha direito, mas nem assim os times tentaram jogar futebol.

Um dia depois da derrota para o Juventude

Sobre Gílson - 

Para o técnico Renato Gaúcho, entretanto, o jogador não pode ser 'atirado aos leões':

- Tem que ter cabeça fria, e eu tenho. O Grêmio estava jogando bem. Não pode pegar um e jogar aos leões. Ele falhou, mas não é o único culpado.
O treinador prefere dividir a responsabilidade entre todos. E lembra que houve erros de conclusões no ataque.
- Se o Grêmio tivesse aproveitado as chances, teríamos ganho bem, de 5 a 2, 5 a 3. Falhou o ataque, o meio, a defesa - justificou.
Sobre Leandro
 O garoto entrou, não numa furada, mas em um jogo difícil. E o garoto se saiu bem. Ele tem personalidade, está ganhando confiança e aproveitando as oportunidades. Eu não tenho medo, comigo não tem salário, não tem nome. Se está bem vai continuar jogando - disse, ao final da partida, em entrevista coletiva.


Ainda conforme Renato, o Grêmio está "descobrindo um grande jogador":
- O garoto entrou com muita personalidade, entrou bem, marcou um golaço, estaríamos aqui elogiando mais ele ainda. Estamos descobrindo, quem sabe, um grande jogador para o Grêmio.
Foi a derrota, segundo Renato, que ofuscou a repercussão da atuação de Leandro na partida.

- Nós tivemos no garoto Leandro uma grande figura do jogo. Vem crescendo a cada partida. Se tivéssemos ganho o jogo, ele estaria nas capas de todos os jornais. É uma grande revelação. Fico feliz em ver esse garoto, a cada jogo que passa, deixar de ser uma promessa para ser uma realidade - concluiu.
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Adriano se apresenta ao Corinthians

adriano andres sanchez apresentação corinthians bastidores (Foto: Marcos Ribolli/Globoesporte.com)
( Adriano e andrés Sanches na apresentação oficial do Imperador )



Já vestido com o uniforme do Corinthians, Adriano apareceu no campo 3 do CT Joaquim Grava às 12h30m desta quinta-feira. Acompanhado de sua melhor amiga, a bola, sorriu e acenou para as câmeras. Mas não fez embaixadinhas. Depois, ele foi clicado com a diretoria corintiana e também com sua família (a mãe, Rosilda, o irmão, Thiago, e a avó Vanda). Em seguida, o atacante caminhou até a sala de imprensa. E lá falou pela primeira vez como jogador do Timão, na presença do ex-jogador Ronaldo, que lhe entregou a certidão da República Popular do Corinthians e uma camisa do time com os dizeres "do Império à República".
Qualquer coisa que faço parece que é o fim do mundo. Mas em grande parte disso eu sou o culpado"
Adriano
- O Ronaldo disse que aqui era uma família e eu achei por bem fechar com o Corinthians. Estou muito confiante naquilo que posso fazer. A mudança tem que vir da gente mesmo. Tenho que ter força de vontade para poder dar certo. No Roma eu não tive uma experiência muito boa, foram três lesões. Com certeza eu já aprendi com o que já fiz, e sofro até hoje com tudo isso. Qualquer coisa que faço parece que é o fim do mundo. Mas em grande parte disso eu sou o culpado - comentou Adriano, ciente de que não tem uma imagem muito positiva pelo que fez fora de campo.
Infeliz na Europa, o Imperador rescindiu seu contrato com o italiano Roma no último dia 8 de março. Com vontade de retornar ao Flamengo, esperou por uma proposta do Rubro-Negro. Prevaleceu, no entanto, a palavra do técnico Vanderlei Luxemburgo, que não o queria. O destino, então, foi o Corinthians.
A diretoria alvinegra tenta contratar Adriano desde novembro do ano passado. À época chegou a estar apalavrada com o atacante, mas o Roma não liberou. Com a rescisão do jogador no início do mês, o Corinthians voltou a negociar com o Imperador. E sem o interesse do Flamengo, tudo ficou mais fácil.
Principalmente porque Ronaldo, ex-jogador do Timão, agregou a 9ine, sua agência com outros empresários, no processo de negociação. Duas semanas atrás, Adriano esteve em São Paulo e se reuniu com o Fenômeno e seus pares. Gostou do que ouviu e seguiu negociação com o presidente Andrés Sanches.
- Eu vim aqui dar boas vindas ao meu amigo Adriano e entregar a certidão da República Popular do Corinthians. Que ele conquiste logo a Fiel que tudo será mais fácil - falou o Fenômeno.
adriano ronaldo apresentação corinthians (Foto: Marcos Ribolli/Globoesporte.com)Ronaldo participa da apresentação de Adriano no Corinthians (Foto: Marcos Ribolli/Globoesporte.com)
Muito embora negue que tenha conversado todo esse tempo com o Imperador, Sanches esteve sempre à frente das negociações. E o resultado foi um contrato até junho de 2012, recheado de cláusulas contra a já conhecida indisciplina de Adriano. Foi um pedido do próprio atacante.
- É certo o Corinthians fazer isso. É uma tranquilidade para ele e uma responsabilidade a mais para mim – falou o Imperador.
- Tenho a honra de dar as boas vindas ao Adriano e à sua família - resumiu Sanches.
Ainda tratando de uma lesão no ombro direito, Adriano terá um tratamento especial nas próximas semanas. Tudo para que ele esteja em condições de estrear pelo Corinthians na primeira rodada do Campeonato Brasileiro. O debute do Timão será no dia 22 de maio, contra o Grêmio, no estádio Olímpico, em Porto Alegre.
 

quarta-feira, 30 de março de 2011

Olha a Zebra ai Gente! Zebra em Campinas


A zebra passeou pelo Brinco de Ouro nesta quarta-feira. Precisando de uma simples igualdade sem gols para avançar às oitavas de final, o Guarani empatou em casa por 2 a 2 com o Horizonte-CE e disse adeus à Copa do Brasil. O clube da região metropolitana de Fortaleza está classificado e agora enfrenta o Flamengo na próxima fase.

No primeiro duelo, no Nordeste, os times empataram por 1 a 1, o que credenciava o Bugre a avançar com um empate sem gols no jogo de volta em casa. As chances aumentaram quando Márcio Guerreiro abriu o placar para os paulistas, aos 43 minutos do primeiro.
Mas na etapa final, os cearenses conseguiram reagir. Diego Palhinha, que entrou no segundo tempo no lugar de Jack Chan, foi o herói da noite. Ele empatou logo aos cinco minutos e levou seu time à virada aos 38. Aos 46, Dairo ainda igualou o placar, mas já era tarde para o Bugre.
Rebaixado para a Série B do Brasileiro no ano passado, o Guarani não consegue espantar a crise. Para tentar amenizar a pressão, o clube luta para regressar à elite do Campeonato Paulista. Ele estreia na segunda fase da Série A-2 contra o São José, neste domingo, às 16h, novamente no Brinco de Ouro.

Botafogo fica muito perto da vaga


Antes do pontapé inicial de Paraná x Botafogo, na noite desta quarta-feira, no estádio Durival de Brito, Caio Júnior, emocionado, disse estar vivendo "um momento especial" em sua vida. Afinal, estreava no comando do Bota exatamente diante do clube que o projetou para o futebol brasileiro como treinador - e do qual foi ídolo como jogador. E o primeiro capítulo no Alvinegro foi feliz para o técnico. Com uma postura ofensiva, apesar de atuar fora de casa, o time carioca venceu por 2 a 1 o jogo de ida pela segunda fase da Copa do Brasil.
As duas equipes voltam a se enfrentar na próxima quarta-feira, às 19h30m (de Brasília), no Engenhão. O Bota se classifica com vitória, empate ou até com derrota por 1 a 0. A equipe paranaense precisa vencer por dois ou mais gols de diferença. No placar de 2 a 1, mas a favor do Tricolor paranaense, levará a disputa da vaga para os pênaltis. O ganhador do confronto enfrenta nas oitavas de final o Avaí, que eliminou o Ipatinga nesta quarta com uma goleada de 4 a 1 em Florianópolis.
Para o início de uma nova fase em sua carreira, logo contra o clube que classificou para a Libertadores com a boa campanha no Campeonato Brasileiro de 2006, Caio Júnior contou com a volta de quatro titulares: Jefferson (que estava na Seleção Brasileira), Rodrigo Mancha, Everton e Herrera, que cumpriram suspensão na última rodada do Campeonato Carioca, diante do Boavista. Mas o time voltou a não contar com outros quatro atletas importantes: Loco Abreu e Arévalo (ambos na seleção uruguaia), e Lucas e Bruno Thiago, machucados.
Do lado do time da casa, o treinador Ricardo Pinto, goleiro do Fluminense nos anos 90, também contou com reforços: o meia Luiz Camargo e os zagueiros Rodrigo Defendi e Luciano Castán, liberados após cumprir suspensão. Mas seguiu sem poder escalar o meia Kerlon, que ainda tenta se recuperar de uma lesão muscular na coxa direita.
Caio Júnior manteve o meio-campo com três volantes (Marcelo Mattos, Rodrigo Mancha e Somália). Mas posicionou o último mais avançado, pela lado direito, dividindo a armação de jogadas com Everton. Revelado no Paraná, que trocou pelo Flamengo em 2008, o meia foi vaiado logo que tocou na bola, com 30 segundos de jogo. A primeira boa chance de gol da partida surgiu exatamente após uma tentativa de Somália pela direita. Herrera recebeu na entrada da área e chutou rente à trave, aos nove minutos.
antonio carlos botafogo gol paraná (Foto: Huerle Andrey / Agância Estado)Antônio Carlos comemora o primeiro gol do
Botafogo (Foto: Huerle Andrey / Agância Estado)
Se com Joel Santana no comando, muitos torcedores - e até jogadores - reclamavam que o Botafogo tinha uma postura muito defensiva, o mesmo não ocorreu no primeiro tempo da "gestão Caio Júnior". O time visitante tomou a iniciativa. Aos dez, Márcio Rosário arriscou de longe. O goleiro Thiago Rodrigues não segurou, e a defesa paranista afastou o perigo. A ousadia alvinegra foi premiada aos 15. Somália cobrou escanteio, e Antônio Carlos, ex-Atlético-PR, apareceu no meio da área para cabecear e mandar a bola no canto esquerdo.
A alegria do Bota, no entanto, durou apenas um minuto. O Tricolor paranaense respondeu na mesma moeda. Gol de cabeça de um zagueiro, no canto esquerdo, após cobrança de escanteio. Rodrigo Defendi empatou a partida. O gol de empate e a chuva que apertou no Durival de Brito não mudaram o panorama da partida. Mesmo jogando em casa, o Paraná seguiu recuado, apostando em contra-ataques. E o Bota continuou mais incisivo. Antônio Carlos perdeu chance incrível aos 25, completando por cima na pequena área.
Se já passava por dificuldades na partida, o Paraná foi para o intervalo com um homem a menos. Aos 45, Luiz Camargo atingiu Herrera com uma cotovelada no rosto antes da cobrança de uma falta sobre a área. Alertado pelo auxiliar Rodrigo Figueiredo, o juiz Elmo Cunha expulsou o meia paranista. Mas não marcou o pênalti, porque a bola não estava em movimento.
Com um jogador a mais, Caio Júnior decidiu iniciar a segunda etapa com um atacante (William) no lugar de um volante (Rodrigo Mancha). E o jovem mostrou ter estrela. Logo com dois minutos, ele ajeitou de peito para Somália, que chutou forte de fora da área. O goleiro Thiago Rodrigues não segurou. William acreditou na falha do goleiro e completou para as redes, marcando seu primeiro gol como profissional em apenas dois jogos no time de cima.
Novamente, a alegria pelo gol virou preocupação. Um minuto depois da bola na rede, Somália fez falta em Diego. O volante já havia recebido amarelo e foi expulso. Na zona de rebaixamento do estadual, o Paraná, mesmo com a igualdade de atletas em campo, seguiu sem criatividade, com grande dificuldade de armar jogadas. Irritando grande parte dos torcedores no estádio. A equipe insisita em infrutíferos cruzamentos sobre a área.
Ricardo Pinto decidiu mexer no Tricolor aos 29, quando mandou o atacante Marquinhos a campo no lugar do meia Lima. Mas foi o Botafogo que esteve mais perto de eliminar o jogo de volta do que o Paraná de igualar o marcador. William quase balançou a rede novamente aos 31, mandando a bola rente à trave direita com um chute da entrada da área. Alessandro ainda perdeu outra chance aos 39, isolando uma bola no bico da área.
Nos minutos finais, o time da casa partiu para o desespero. Mas sem organização, não conseguiu o empate. Para a alegria do treinador que levou o time a uma inédita vaga na Libertadores. Mas que agora está do outro lado.

ABC 0x0 Vasco em Natal


O Vasco foi enfrentar o ABC no Frasqueirão, em Natal, com a esperança de eliminar o jogo de volta com uma vitória por dois gols de diferença na segunda fase da Copa do Brasil. Mas não foi o que aconteceu. Mostrando pouca criatividade no meio-campo, o time não conseguiu marcar um gol sequer e deixou a cidade com um 0 a 0. No fim das contas, a ausência de última hora do apoiador Felipe acabou fazendo muita falta. Alecsandro, que fez seu primeiro jogo como titular, teve atuação discreta.
Agora, para conseguir a classificação, o Vasco vai precisar de uma vitória no Rio. Um novo empate sem gols leva a disputa da vaga para os pênaltis. Empate por um ou mais gols dá a classificação para o ABC, assim como qualquer derrota. O jogo de volta será na próxima quarta-feira, dia 6/4, às 21h50m, em São Januário. Pelo Campeonato Carioca, o Vasco entra em campo neste domingo, às 16h, contra o Bangu, também em São Januário..
Início com muita posse de bola, mas poucas chances de gol
Empolgado com o apoio da torcida, que fez bonita festa no Frasqueirão, o Vasco começou o jogo com mais posse de bola. Mas essa superioridade não se transformou em lances de perigo. O time sentia a falta de Felipe, que organizou bem o meio e o ataque nos dois últimos jogos. Bernardo correu muito, mas se mostrou um pouco afobado. Quando acalmou, levou perigo em um chute de longe e em uma cobrança de escanteio que quase surpreendeu o goleiro Wellington.
Diego Souza flutuou muito tentando dar opções de jogada. O camisa 10 encostou muito na dupla de ataque e isso dificultou a criação das jogadas. Sem Felipe, cabia a ele fazer essa transição. Percebendo isso, Alecsandro, que estreou como titular, saiu para buscar jogo, o que foge das suas características. Mas foi desta maneira que ele levou perigo em um chute de longe que acabou saindo por cima do gol.
Diego Souza Vasco x ABC-RN (Foto: Futura Press)Bem marcado, Diego Souza não conseguiu criar muitas jogadas de ataque  (Foto: Futura Press)

Percebendo as dificuldades do Vasco, o ABC equilibrou as ações e, aos poucos, foi tomando conta do meio-campo. O confronto esperado era entre Dedé e Leandrão, que se irritou com as declarações do zagueiro dizendo que conhecia pouco o time rival. Mas quem infernizou mesmo foi Ederson. O atacante, muito veloz, foi um perigo constante. Quem também assustou foi Pio. O lateral-direito mostrou categoria em dois chutes de trivela que assustaram Fernando Prass.
Falta de inspiração no meio
No intervalo, Ricardo Gomes pediu ao time a mesma atitude do início da primeira etapa. Mas as deficiências se repetiram. O meio de campo não conseguia fazer a ligação com o ataque. Eder Luis, que costuma ser uma válvula de escape com sua velocidade, fez partida bastante discreta.
O ABC seguiu levando perigo. Pio arriscou outra bomba, desta vez na direção do gol, obrigando Prass a fazer belíssima defesa. O camisa 1 ainda salvou o Vasco em chute cara a cara de Ray.
O problema no meio ficou ainda mais evidente com a ausência de apoio dos laterais. Os titulares Fagner e Ramon estão machucados e fizeram muita falta na noite desta quarta-feira. Na direita, o improvisado Allan até criou a jogada de maior perigo do Vasco após uma tabela com Alecsandro, fazendo papel de pivô na área. Mas tanto ele como Marcio Careca estiveram muito tímidos, dando poucas opções de jogada.
Ricardo Gomes ainda tentou mudar a dinâmica do setor vascaíno ao sacar Bernardo, que manteve a atuação discreta do primeiro tempo. Mas a entrada de Enrico pouco adiantou. Faltou o  toque de qualidade para deixar os atacantes em boas condições. No jogo de volta a presença de Felipe é provável. E é nos pés dele que mora a esperança vascaína.

Coritiba vence e avança a próxima fase da copa do brasil


mbatível em 2011, o Coritiba derrotou o Atlético-GO, por 3 a 1, no Couto Pereira, e garantiu a classificação para as oitavas de final da Copa do Brasil. Com o resultado, o Coxa chegou a seu 16º triunfo consecutivo na temporada, ampliando seu recorde histórico. Na competição nacional, o time segue com 100% de aproveitamento após quatro jogos.
Na próxima fase, o adversário alviverde será o Caxias-RS, que ganhou a vaga após a eliminação do Botafogo-PB por irregularidades na inscrição de um atleta.
Será o segundo confronto do Coritiba com equipes gaúchas nesta edição da Copa do Brasil. Na estreia, o time eliminou o Ypiranga, com duas vitórias.
Coxa amplia vantagem com dois gols no primeiro tempo
Com a vantagem de poder até mesmo perder pelo placar mínimo, o Coritiba assumiu com naturalidade o comando da partida. E chegou rapidamente ao primeiro gol, em chute de Anderson Aquino, de fora da área. O atacante não bateu com muita força e a bola ainda desviou na zaga antes de entrar mansamente, no cantinho direito do goleiro Márcio, aos oito minutos.
Os goianos ainda tentavam se reorganizar quando o Coxa ampliou o placar, aos 17 minutos. O chute errado de Bill virou uma assistência perfeita para Anderson Aquino, que dominou dentro da área e tocou na saída do goleiro.
A resposta do Dragão veio pelos pés de Diogo Campos, que bateu a queima-roupa e exigiu boa defesa de Edson Bastos, com os pés, aos 25. Seis minutos depois, Bill perdeu a melhor chance alviverde para ampliar o placar antes do intervalo. Livre diante de Márcio, o atacante deu um leve toque por cima, errando o alvo por alguns centímetros.
Edson Bastos garante classificação
Precisando virar o jogo para se classificar, o técnico René Simões lançou o Atlético ao ataque, voltando do intervalo com Élvis e Josiel na equipe. Os dois ex-jogadores do Paraná Clube mostraram bastante vontade e foram importantes para o predomínio do Dragão no início da segunda etapa.
Já aos dois minutos, Élvis arriscou de longe, tentando aproveitar o gramado molhado, mas parou em Edson Bastos. O goleiro teve mais trabalho ainda quando Josiel ajeitou de cabeça para Marcão soltar uma bomba, aos oito.
O Coxa quase não passava do meio-campo e mesmo assim quase chegou ao terceiro gol. Em rápido contra-ataque pela esquerda a bola chegou novamente em Anderson Aquino, que tocou por cima de Márcio, acertando o travessão, aos 16 minutos.
Aos 19, Josiel bateu no contrapé de Edson Bastos, que com muita agilidade salvou com a perna esquerda o gol que poderia animar os goianos. Desta vez a resposta alviverde foi mais rápida, e novamente com Anderson Aquino, que bateu forte, rente à trave, aos 21 minutos.
Mas foram os atleticanos que chegaram ao gol. Contando com a sorte habitual dos artilheiros, Josiel bateu de longe e viu a bola desviar na zaga para enganar o até então imbatível goleiro alviverde. Animado, o artilheiro quase empatou aos 30, em cabeçada que passou perto da trave direita de Edson Bastos.
O Coxa resistiu à pressão e ainda ampliou o placar em um contra-ataque. Léo Gago, único dos titulares de linha que ainda não fez gol na temporada, assumiu novamente o papel de garçom que tem desempenhado nas últimas partidas da equipe alviverde.
O volante fez um lançamento perfeito para Éverton Ribeiro. Completamente livre na frente de Márcio, o atacante teve tempo para invadir a área, tropeçar e se reequilibrar antes de tocar de chapa, no canto direito do goleiro, aos 39 minutos.
 

Copa do Brasil - Santa Cruz 1x0 São Paulo no Arruda

Um gol contra marcado por Rodrigo Souto, aos 34 minutos , deixou o São Paulo em situação complicada na Copa do Brasil. Diante de um Santa Cruz valente e empurrado por sua apaixonada torcida, que fez uma festa incrível no estádio do Arruda, o Tricolor paulista alternou muito durante os 90 minutos e saiu de campo com uma derrota por 1 a 0, no jogo de ida da segunda fase da competição. Para não ser eliminado na volta, dia 6, em Barueri, a equipe comandada por Paulo César Carpegiani terá de vencer o rival por dois gols de diferença. Se o placar do primeiro se repetir a favor do time do Morumbi, o classificado será conhecido nos pênaltis. Para os pernambucanos, valem três resultados: vitória, empate ou derrota por um gol, desde que marcando pelo menos um em Barueri (exemplo: 2 a 1, 3 a 2...).
Santa surpreende e Souto faz gol contra no primeiro tempo
Os dois times entraram com novidades na escalação. No Santa Cruz, Zé Teodoro resolveu reforçar a marcação no meio-campo com a entrada do volante Everton Sena ao lado de Jeovânio e Wesley. No São Paulo, a grande novidade foi Rivaldo - após se recuperar de uma lesão muscular na coxa direita, o meia ganhou sua primeira oportunidade como titular. Para ele, era a realização de um sonho jogar no Arruda, contra o Santa Cruz, seu time do coração e onde começou a carreira. O camisa 10 ficou com a vaga de Carlinhos Paraíba, que ficou como opção no banco de reservas.
No lugar da variação entre o 4-4-2 e o 3-5-2, o time entrou postado no 4-2-3-1: uma primeira linha de quatro defensores, Jean e Rodrigo Souto fazendo a proteção, uma terceira faixa com Lucas aberto pela direita, Rivaldo no meio e Fernandinho caindo pela esquerda e Dagoberto mais à frente, fazendo o papel de referência.
Antes de a bola rolar, o técnico do time pernambucano havia avisado. Para complicar as coisas para o São Paulo, era preciso primeiro acreditar que vencer era possível e depois atuar com o coração no bico da chuteira durante os 90 minutos. E foi exatamente dessa maneira que a equipe da casa começou a partida. Empurrado por sua fanática torcida, que compareceu em grande número ao estádio do Arruda (o público total foi de 46.681 pessoas), o Santa Cruz começou jogando de igual para igual.
A amostra inicial foi dada logo a dois minutos, quando Landu fez boa jogada pela direita e cruzou rasteiro, para boa defesa de Ceni. O São Paulo respondeu aos cinco. Dagoberto recebeu de Lucas e, ao tentar arriscar o chute da entrada da área, foi travado por Leandro Souza. Na sobra, Rivaldo bateu de pé esquerdo, no canto direito de Tiago Cardoso, que voou e fez grande defesa, para alívio da torcida.
Lucas são paulo santa cruz (Foto: Rubens Chiri / Agência Estado)Lucas sofrfeu muito com a marcação forte de Wesley e Jeovânio (Foto: Rubens Chiri / Agência Estado)
A partir dos dez minutos, o jogo mudou. Embora as duas equipes mostrassem muita vontade, as marcações começaram a prevalecer de ambos os lados. O São Paulo pouco criava porque Everton Sena grudou em Lucas, Wesley não deu espaço para Rivaldo e Jeovânio foi o marcador pessoal de Fernandinho. Juan pouco apoiava o ataque pela esquerda. Do lado contrário, Natan não conseguia criar. Como a bola não chegava, ora Landu, ora Gilberto, voltava para buscar jogo.
A emoção voltou à partida aos 23, quando Gilberto exigiu boa defesa de Rogério Ceni. O tempo passava e o Santa Cruz seguia jogando em ritmo acelerado, enquanto que o São Paulo já atuava de maneira mais cadenciada, esperando uma brecha para surpreender. Até que, aos 34, o Arruda veio abaixo. Após cobrança de falta pela direita, Miranda afastou de cabeça. A bola sobrou na esquerda para Gilberto, que passou como quis pelo próprio Miranda, invadiu a área e cruzou rasteiro. Rodrigo Souto, na tentativa de afastar o perigo, jogou para dentro do próprio gol, marcando gol contra. Santa Cruz 1 a 0. O São Paulo acordou e, aos 43, Dagoberto marcou de cabeça. Mas o gol foi bem anulado, já que o camisa 25 estava impedido.
Tricolor pressiona, mas gol de empate não sai
Apesar do forte calor, o segundo tempo recomeçou em alta velocidade. Com um minuto, cada time já havia criado uma chance. O São Paulo, que voltou com Carlinhos Paraíba na vaga do apagado Juan, chegou com Dagoberto, mas Tiago Cardoso defendeu e o Santa Cruz respondeu com Wesley, em lance que foi bem cortado por Rodrigo Souto de carrinho. Em relação ao primeiro tempo, o time paulista aproximou seus três meias de Dagoberto e o time passou a ter mais criação.
Aos cinco, o gol de empate só não saiu porque Tiago Cardoso fez bela defesa em chute de Dagoberto. Três minutos depois, Lucas invadiu a área pela direita e cruzou. A bola atravessou toda a área e sobrou para Fernandinho, que bateu por cima do gol. Aos 12, após belo passe de Alex Silva, Fernandinho cortou a marcação de Cléber Goiano e bateu no canto direito de Tiago Cardoso, que não deu rebote.
Aos 15, Carpegiani mexeu novamente, botando Ilsinho na vaga do irregular Rivaldo, que deixou o gramado aplaudido por metade do estádio e vaiado pela outra parte. Logo depois, o treinador partiu para o tudo ou nada, colocando Marlos na vaga de Rodrigo Souto. A esta altura, o Santa Cruz continuava com o mesmo vigor na marcação, mas com uma postura bem mais defensiva, pensando apenas em garantir o resultado. Para complicar para o time da casa, Leandro Souza, que já tinha cartão amarelo, fez falta feia em Fernandinho e foi corretamente expulso. Com um homem a menos, rapidamente Zé Teodoro trabalhou, colocando o zagueiro André Oliveira na vaga do meia Natan. Aos 27, o Santa chegou com perigo pela primeira vez: Wesley disparou uma bomba de fora da área e Rogério Ceni fez bela defesa.
Nos últimos 15 minutos, o São Paulo pressionou, buscou o empate, mas o Santa se defendeu como podia. Nas arquibancadas, quando parecia que a equipe ficava sem fôlego, a torcida entrava em ação e reanimava os jogadores. O time paulista teve apenas uma chance, em cabeçada de Miranda, que foi por cima do gol, após cobrança de escanteio de Fernandinho. E a decisão ficou para a próxima semana, na Arena Barueri.do primeiro tempo